A oficina de Libras (Língua Brasileira de Sinais) foi ministrada pela intérprete Maria Marli Soares, profissional que atua há mais de 10 anos na área. Durante o curso, noções básicas de como se comunicar com a pessoa surda, em situações de atendimentos, foram apresentadas para os servidores.
Segundo Maria Marli, em Parauapebas existem 170 pessoas com deficiência auditiva, das mais variadas idades, mas este número pode ser ainda maior. “Estas são somente as pessoas que identificamos nas escolas e alguns poucos no mercado de trabalho”, informou.
A intérprete enfatizou ainda que, na maioria dos casos, os surdos vivem incomunicáveis porque não têm acesso à Libras, ou mesmo os que se comunicam por sinais enfrentam dificuldades porque são poucas as pessoas que entendem a linguagem dos sinais.
Para a agente parlamentar Bianca Balieiro, apesar da complexidade da Libras, a oficina foi bastante útil para perceber que não é preciso ter medo e sim disponibilidade para aprender a se comunicar com os surdos.
“O curso abriu minha mente e me fez perceber que para me comunicar com uma pessoa que tenha deficiência auditiva primeiramente é preciso ter vontade e disposição para tentar. Não podemos ter receio de corresponder. E essa comunicação vai muito além dos sinais com as mãos, pois abrange gestos e expressões, e a fisionomia conta muito”, declarou.
O diretor do Instituto Legislativo, Ronaldo Sousa, ressaltou que o objetivo da oficina foi preparar os servidores a compreenderem as pessoas com deficiência auditiva, de modo a possibilitar e facilitar o atendimento prestado a elas.
Texto e fotos - Nayara Cristina / Revisão: Waldyr Silva / Ascomleg
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