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História da Câmara Municipal de Vereadores

Publicado: Sexta, 22 de Mai de 2015, 12h58

No final da década de 60, pesquisadores descobriram a maior reserva mineral do mundo, em Carajás, território pertencente ao então município de Marabá. Anos depois, o governo federal concedeu à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje Vale, que na época era estatal, o direito de explorar minério de ferro, ouro e manganês no local, antes habitado por índios Xikrins do Cateté. Em 1981, deu-se início à implantação do Projeto Ferro Carajás, quando, então, no vale do Rio Parauapebas, começou a ser construída a vila de Parauapebas.

 

A notícia da construção do povoado de Parauapebas provocou um intenso deslocamento de pessoas para a área. Em pouco tempo, o povoado do Rio Verde, apesar das condições inferiores em relação aos padrões do núcleo urbano projetado em Carajás, cresceu descontroladamente. O movimento comercial também ocorreu rapidamente, justamente na área onde hoje é o Bairro Rio Verde. A vila, que havia sido projetada para atender até 5 mil habitantes, segundo dados do IBGE, já estava com cerca de 20 mil habitantes.


Os 165 quilômetros de poeira e buracos ligando Marabá à então vila de Parauapebas foram o caminho por onde chegaram os primeiros imigrantes, de todo o país, atraídos pela grande oferta de trabalho e esperança de riqueza fácil. Chegaram fazendeiros, madeireiros, garimpeiros e pessoas recrutadas para trabalhar no Projeto Ferro Carajás.


Próximo à Rodovia PA 275 começaram a surgir as construções das primeiras casas e barracas, dando início ao povoado de Rio Verde, que mais tarde se tornaria um dos maiores bairros da cidade. O município de Marabá, que administrava o povoado de Rio Verde, e a então CVRD construíram um núcleo urbano ao lado do povoado para abrigar os funcionários que iriam trabalhar nas obras da Estrada de Ferro Carajás, que ligaria o Pará ao Maranhão.


A empresa iniciou ainda as construções da escola Euclides Figueiredo, delegacia de polícia, hospital municipal, prédio da prefeitura e a instalação de rede elétrica. Em 1983, o então Grupo Executivo das Terras do Araguaia-Tocantins (Getat) distribuiu lotes agrícolas e usou máquinas para abrir as ruas do Rio Verde, onde o comércio já era bastante.


No ano de 1984, garimpeiros invadiram o povoado para obrigar o governo a lhes conceder o direito de explorar ouro em Serra Pelada. Em 1985, deu-se início à luta pela emancipação política da vila. Mas Parauapebas só teve autonomia administrativa depois de quatro anos de movimentos favoráveis ao desligamento político de Marabá.


A vila, por meio de plebiscito, tornou-se município a partir da Lei Estadual nº 5.443/88, de 10 de maio de 1988, iniciando administração autônoma a partir de 1º de janeiro de 1889.


Prefeitos


Em 15 de novembro de 1988 foi eleito o primeiro prefeito do município, Faisal Faris Salmen Houssein, para um mandato normal de quatro anos. Em seguida, a população escolheu Francisco Alves de Souza, conhecido por “Chico das Cortinas”, como o segundo prefeito de Parauapebas, para administrar o município no período de 1993 a 1996.


A administração de Parauapebas nos próximos oito anos, de 1997 a 2000 (primeiro mandato) e de 2001 a 2004 (segundo mandato), coube a Bel Mesquita, que sucedeu a Darci José Lermen, com gestão também de dois mandatos (2005/2008 e 2009/2012).


Atualmente, o município vem sendo administrado pelo prefeito Valmir Queiroz Mariano, eleito em 2012 para um mandato que compreende o quadriênio 2013/2016.


Vereadores


Para a primeira legislatura da Câmara Municipal de Parauapebas foram eleitos nove vereadores: José Dionísio dos Santos, “Zé do Galo” (presidente da Mesa no período 1989/1990); Francisco de Assis Pereira de Souza (primeiro secretário em 1989/1990); Waldemir de Matos Fernandes, “Fernando da Ótica” (segundo secretário gestão 1989/1990); Milton Alves Martins, “Milton da Coca” (presidente na gestão 1991/1992); José Francisco Brito, “Chico Brito” (primeiro secretário gestão 1991/1992); Mizael Geraldo de Carvalho (segundo secretário em 1991/1992); João Prudêncio de Brito (assassinado), Egno Geraldo Alves da Silva (Nei Linguiça) e Luis Rissardi, gestão 1989 a 1992.
Suplente: Valdir Antonio Pereira (Valdir da Usina, na vaga de João Prudêncio)


Na segunda legislatura, foram eleitos 13 vereadores, sendo eles: Odilon Rocha de Sanção (presidente), José Dias Neto (vice-presidente), Jeová Gomes Andrade (primeiro secretário), Rínio Simões Veloso (segundo secretário), Waldemir de Matos Fernandes (Fernando da Ótica, renunciou), Nasser Salmen (renunciou), Milton Alves Martins, Ademir Paulo Dan, Orlando Medeiros (Dr. Orlando), José Batista de Sousa, José Wilson da Silva, José de Oliveira Dantas e Valdir Antonio Pereira, no período de 01/01/1993 a 31/12/1996.
Suplentes: Valmir Oliveira Pereira (no lugar de Fernando da Ótica) e Cimar da Silva (em substituição a Nasser Salmen)


Na terceira legislatura, os 13 vereadores eleitos foram Waldemir de Matos Fernandes (presidente), José Wilson da Silva (vice-presidente), Ademir Paulo Dan, “Juca” (primeiro secretário); Raimundo Nonato C. Silva, “Raimundinho da Ambulância” (segundo secretário); Odilon Rocha de Sanção, Francisco Romão Batista Júnior, José Ribamar A. Mendes, “Riba do Gelado”; Raimundo Batista de Paula (D'Paula), Avenir Carlos Freitas, Altair Borba Soares, Renato P. Resende, Valdir Antonio Pereira e José Ribamar Leite, Riba da Casa Goiás (renunciou), período de 01/01/1997 a 31/12/2000.
Suplente: José Batista de Sousa (no lugar de Riba da Casa Goiás)


Na quarta legislatura foram eleitos 13 vereadores, sendo eles: Devanir Martins (presidente), Odilon Rocha de Sanção (vice-presidente), Irismar Vieira Rocha (primeira secretária), José Batista de Sousa (segundo secretário), Avenir Carlos Freitas, Antônio C. P. Caiado, Milton Alves Martins, Waldemir Matos Fernandes, Ademir Paulo Dan, Valdir Antonio Pereira, Altair Borba Soares, José Nunes Sobrinho e José Wilson da Silva, no período de 01/01/2001 a 31/12/2004.


Os dez vereadores da quinta legislatura foram Agnaldo Ávila de Brito (presidente), João Assi, “João do Feijão” (vice-presidente); Creusa Lúcia Silva Vicente (primeira secretária), Francisângela Vicente Ferreira Resende (segunda secretária), Euzébio Rodrigues dos Santos, Antônio Massud de Sales Pereira, Wanterlor Bandeira Nunes, Percília Rosa Martins, José Adelson Fernandes e Ademir Paulo Dan, no período de 01/01/2005 a 31/12/2008.


Na sexta legislatura foram eleitos 11 vereadores: Euzébio Rodrigues dos Santos (presidente), José Adelson Fernandes Silva (vice-presidente), Wolner Wagner de Sousa (primeiro secretário), Antônio Massud de Sales Pereira (segundo secretário), Odilon Rocha de Sanção, José Alves de Lima (Zé Alves), Israel Pereira Barros (Miquinha), Francisângela Vicente Ferreira Resende, Faisal Faris Salmen Houssein, Percília Rosa Martins e Raimundo de Vasconcelos Silva, no período de 01/01/2009 a 31/12/2012.


Já na sétima e atual legislatura, os vereadores eleitos são Ivanaldo Braz Silva Simplício (presidente na gestão 2015/2016), Antonio Chaves de Sousa, “Major da Mactra” (vice-presidente na gestão 2015/2016);  Maridé Gomes da Silva (primeiro secretário para 2015/2016), Luzinete Rosa Batista (segunda secretária na gestão 2015/2016), Josineto Feitosa de Oliveira (presidente na gestão 2013/2014), José Arenes Silva Souza (vice-presidente em 2013/2014), Odilon Rocha de Sanção (primeiro secretário em 2013/2014), Devanir Martins (segundo secretário na gestão 2013/2014), José Francisco Amaral Pavão, Israel Pereira Barros, Euzébio Rodrigues dos Santos, Moacir Charles Agnelo Borges Segundo, Eliene Soares Sousa da Silva, Bruno Leonardo Araújo Soares e João Assi (licenciado).
Suplente: Zacarias de Assunção Vieira Marques (no lugar de João Assi).

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