Eliene Soares propõe programa de atenção integral a portadores do mal de Parkinson e instalação de tela de proteção no Estádio Rosenão

Mal de Parkinson
Baseada em dados do Ministério da Saúde registrados até 2017, a vereadora informou que oito pessoas morreram de Parkinson em Parauapebas, mas os números estão subestimados, já que não há estatísticas disponíveis para os últimos cinco anos e, também, muitos dos óbitos em que o Parkinson é a causa principal acaba tendo diagnóstico final de causa secundária associada, como queda, parada cardíaca e outras doenças do sistema nervoso.

Pelos números de prevalência do país, a legisladora avalia que Parauapebas pode ter hoje cerca de duzentas pessoas portadoras do mal de Parkinson, muitas delas sem realmente saber que têm a doença.

Segundo Eliene Soares, a doença é incurável, progressiva, atinge mais pessoas acima dos 55 anos de idade e tem como sintomas clássicos tremores, rigidez muscular, desequilíbrio e lentidão de movimentos, podendo afetar a fala e causar alteração emocional.

Pesquisadores do Hospital das Clínicas observam que geralmente 20 anos antes de um diagnóstico de Parkinson a doença dá alarmes sutis, e um dos primeiros alarmes é a prisão de ventre, porque a primeira área afetada pela morte dos neurônios é a do nervo vago, que, entre outras funções, controla os movimentos involuntários do intestino.

“As dificuldades para quem tem Parkinson são enormes, e por essa razão indico ao governo municipal que crie programa de atenção integral às pessoas acometidas pela doença, com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento aos portadores desse mal, mediante a articulação e a humanização dos serviços, no âmbito da saúde e da assistência social, assegurando a elas atendimento integral e multiprofissional”, defendeu.

Telas de proteção
Na reivindicação de instalação de telas nos muros do Estádio Rosenão, Eliene lembrou que vem fazendo o pedido desde 2019, para evitar que o lançamento de bolas, durante as partidas de futebol no campo, atinja imóveis adjacentes e destrua os telhados, causando prejuízos a terceiros e deixando a prefeitura em situação de saia justa e até alvo de ocorrência policial e ação na justiça.

De acordo com a parlamentar, a medida terá pouco impacto financeiro diante do orçamento de mais de dois milhões de reais da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) para aplicar em desenvolvimento desportivo e esporte comunitário.

“Pelo exposto, peço aos nobres colegas que aprovem esta indicação com vistas a garantir a prática de esporte que respeite a coletividade e conviva em harmonia com a vizinhança onde ele é praticado, gerando prazer para os espectadores e não causando perturbação nas imediações”, finaliza.

Depois de lidas pela autora, as duas indicações foram aprovadas e encaminhadas para avaliação do governo municipal.

Texto: Waldyr Silva / Fotos: Pedro Almeida / AscomLeg2022