Vereador sugere ampliação da rota do transporte público coletivo
A ampliação da rota do transporte público coletivo municipal foi solicitada pelo vereador Bruno Soares(PP)por meio do Requerimento n° 39/2015, durante a sessão ordinária da última terça-feira, 15 de setembro.
Segundo o parlamentar, os usuários de transporte público residentes no Bairro Casas Populares I o procurou para informar que há alguns meses a rota do transporte coletivo teve alterações, deixando de passar pelo Bairro Casas Populares I.
“Os moradores deste bairro, após alteração do percurso do transporte, têm que se deslocar a um ponto de parada distante, situado no Bairro Altamira, em frente ao posto de saúde, deixando os usuários muito inseguros durante o período noturno”, contou Bruno Soares.
Sinalização vertical e horizontal
O vereador também colocou para apreciação em plenária a Indicação n° 75/2015, que solicita a sinalização vertical e horizontal de vagas de estacionamentos destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência, com mobilidade reduzida, idosos, gestantes e lactantes, bem como a instalação e sinalização de rampas de acesso nas calçadas dos logradouros onde houver órgãos e equipamentos públicos de uso coletivo.
A Lei Federal n° 10.098/2000, que dispõe normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção, estabelece a obrigatoriedade de reservar 2% das vagas em estacionamento de uso público para serem utilizadas exclusivamente por veículos que transportem pessoas com dificuldade de locomoção.
“O cumprimento dessa norma é muito imprescindível em nosso município, pois a frota de veículos vem crescendo aceleradamente e os estacionamentos públicos nas principais vias estão constantemente congestionados, causando transtornos para os portadores de necessidades especiais e de locomoção quando não conseguem estacionar próximo do estabelecimento comercial ou órgão público que precisam ir”, destacou o vereador.
Bruno Soares lembrou que a maioria das principais vias e órgãos públicos também não possui rampas de acesso, dificultando mais ainda a acessibilidade. “A acessibilidade é um direito garantido. Não é um favor que fazemos. Respeitar os direitos é não excluir estas pessoas do nosso convívio, mas permitir que tenham acesso às escolas, prédios públicos, aos locais de culto e ao lazer, cabendo ao Poder Executivo municipal providenciar mecanismos de inserção dessas pessoas em nossa cidade”, finalizou.
Por entender que as proposições são fundamentais para a locomoção na cidade, o parlamento aprovou as propostas unanimemente e as mesmas serão encaminhas à administração municipal e ao coordenador do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), Glauber Mota, para análise e possível readequação. (Josiane Quintino / Ascom CMP)
Redes Sociais