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Compradores de lotes do Cidade Jardim buscam apoio de vereadores para solucionar situação de inadimplência

Publicado em Quarta, 25 de Setembro de 2019, 21h00 | Voltar à página anterior

Sensibilizado com a situação de moradores do Bairro Cidade Jardim, que dizem ter comprado lotes urbanos naquele logradouro, não conseguiram quitar as parcelas e por esse motivo foram despejados de suas propriedades pela loteadora, o vereador Luiz Castilho (Pros), presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, recebeu na manhã desta quarta-feira (25), na sala de reunião da presidência, um grupo de pessoas pertencentes a associações daquele bairro.

Participaram também da reunião os vereadores Horácio Martins (PSD), Francisca Ciza (DEM), Elias Ferreira (PSB), Marcelo Parcerinho (PSC) e o procurador geral da Câmara, advogado Celso Valério Pereira.

Na reunião, os reclamantes disseram aos vereadores que compraram lotes urbanos naquele logradouro e por alguma dificuldade não conseguiram pagar todas as parcelas à loteadora, e por isso muitas famílias vêm sendo despejadas de suas residências pela Justiça.

Os representantes dos moradores do Bairro Cidade Jardim reclamaram também da falta de água tratada, de asfalto e de esgoto, e pediram aos parlamentares que intercedessem junto à incorporadora imobiliária e à Justiça para pedir que as ações de despejo sejam cessadas. Solicitaram, inclusive, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação.

Depois de ouvir os apelos dos moradores, os vereadores se comprometeram em entrar em contato com a direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), para saber as razões da constante falta de água alegada pela comunidade e os planejamentos para solucionar o problema naquele complexo de bairros.

Os vereadores se comprometeram também em se reunir com o prefeito municipal para tomar conhecimento de toda situação dos loteamentos assumidos pela prefeitura nos últimos anos.

Quanto ao pedido de abertura de CPI, os parlamentares responderam que primeiramente iriam tomar conhecimento de todo o processo junto à prefeitura, para, então, decidirem.

Texto e fotos: Waldyr Silva / Revisão: Nayara Cristina / Ascomleg

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