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Concha acústica passa a ser denominada ‘Anfiteatro Erika Suany’

Publicado em Quarta, 11 de Setembro de 2019, 21h00 | Voltar à página anterior

Localizado na Rua F, próximo à portaria de acesso à Floresta Nacional de Carajás, o espaço conhecido como concha acústica passa a ser chamado "Anfiteatro Erika Suany".

A denominação foi proposta pelo então vereador Rafael Ribeiro Oliveira (MDB) por meio do Projeto de Lei n° 44/2019, com tramitação iniciada durante sua atuação parlamentar. O projeto foi sugerido como mecanismo para homenagear a jovem artista parauapebense Érica Melo Cantanhede Morais.

Na justificativa ao pedido, Rafael Ribeiro explicou que Erika Suany, em vida, tornou -se um exemplo de artista popular, indo "aonde o povo está", sem discriminação e preconceitos. Por isso, é imprescindível que sua lembrança esteja vinculada à arte a que tanto ela se dedicou.

Rafael Ribeiro

“Erika se debruçou à arte e à cultura popular. Com sua morte, nos faz lembrar que é preciso combater sem tréguas a violência em todas as suas formas e, em especial, contra as mulheres”, alegou.

Por tratar-se de justa homenagem à atriz e dançarina, os vereadores aprovaram, na sessão ordinária desta terça-feira (10), o projeto de lei. A proposição será enviada para sanção do prefeito municipal. Com a posterior publicação da lei, a alteração denominacional estará conclusa.

Sobre Erika Suany

Erica Cantanhede nasceu em Parauapebas, em 4 de outubro de 1990. Filha de dona Helena Cantanhede, desde cedo ela demonstrou talento para a dança e o teatro.

Foi protagonista da mais vitoriosa quadrilha junina da cidade, a "Jovens do Cangaço", que em 16 anos de existência venceu 15 vezes seguidas as disputas contra outros grupos folclóricos.

Erika Suany, como era conhecida no meio artístico, também participou de diversas bandas de forró e tecnomelody na cidade, sempre como bailarina de destaque. Suany integrou a Associação de Teatro de Parauapebas (ATP), tendo participado, entre 2015 e 2016, de diversas encenações teatrais na cidade.

Apoiou o movimento LGBT em Parauapebas, levando sua arte para as manifestações que pedem respeito aos direitos deste segmento.

Em novembro de 2016, Erika Suany foi assassinada, vítima da violência doméstica. Contudo, deixou um legado de dedicação absoluta às manifestações artísticas populares.

 

Texto: Josiane Quintino / Revisão: Waldir Silva / Fotos: Reprodução Internet (AscomLeg)

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