Vereadores sugerem elaboração de estudo para construção de prédio para abrigar o SAE
Numa iniciativa do vereador Zacarias Marques (sem partido), por meio da Indicação n° 284/2019, assinada pelos demais parlamentares, foi aprovado na sessão ordinária de terça-feira (27) o pedido de elaboração de estudo para construção de um novo prédio para abrigar o Serviço de Assistência Especializada (SAE) em IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis)/HIV/aids e hepatites virais numa área anexa ao Hospital Geral de Parauapebas.
De acordo com a justificativa da proposição, a atual unidade de IST/aids de Parauapebas se encontra obsoleta e sem espaço físico suficiente para a instalação essencial de todos os serviços e especialidades necessários para a promoção integral da qualidade e expectativa de vida de quem vive com IST, HIV e aids.
“A construção de uma nova e moderna estrutura vem proporcionar, em caráter integral, qualidade e expectativa de vida, tratamento e respeito às pessoas vivendo com IST/HIV/aids de Parauapebas e região, além de proporcionar uma forma de assistência de qualidade, com a finalidade de prestar assistência clínica, terapêutica, farmacêutica e psicossocial, em nível ambulatorial, fixando o paciente a uma equipe multidisciplinar que o acompanhará ao longo de sua doença”, diz trecho da justificativa.
Segundo ainda os vereadores, o novo SAE, desde seu formato e localização, é projetado e preparado para os crescentes casos de IST, HIV, aids e hepatites virais, promovendo dinâmica, logística, praticidade, agilidade e resolutividade ao usuário e equipe no mesmo lugar.
A inclusão de novas especialidades e serviços dentro do novo SAE vem suprir as necessidades prioritárias do usuário para prevenção e tratamento, evitando que o mesmo fique circulando e perambulando pelo município e outras cidades por dias intermináveis atrás de consultas e exames sem muito sucesso, prejudicando seu tratamento.
Atualmente, conforme descrevem os vereadores, a maioria dos exames específicos solicitados pelo SAE leva dias ou meses para ser realizada, e muitos exames acabam nem acontecendo, levando o usuário a fazer os exames fora do domicílio e até do estado.
Os locais dos exames são sempre de difícil acesso e localizados em pontos diferentes da cidade, causando transtorno físico e emocional, perdas de dias de serviços, demora e desistência no tratamento, pois faz com que o paciente fique indo de um lugar ao outro sem nenhuma resolutividade eficiente em seu tratamento.
Outra situação crítica e comum apontada pelos parlamentares, considerada humilhante para quem vive com HIV e aids, é a dificuldade para se conseguir leitos para internação no HGP.
“Por falta de uma unidade do SAE de qualidade, com espaço físico adequado e todos os serviços clínicos, sociais, farmacêuticos e terapêuticos agregados no mesmo local, a morbidade e mortalidade se tornam uma sentença inevitável”, lamentam os propositores.
Por ser de autoria de todos os vereadores, a indicação foi aprovada por unanimidade e agora será encaminhada para ser avaliada pelo Poder Executivo.
Texto: Waldyr Silva / Revisão: Nayara Cristina / Fotos: Kleyber de Souza / Ascomleg
Redes Sociais