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Projeto de Maridé Gomes propõe campanha de prevenção de alzheimer, fibromialgia e lúpus

Publicado em Terça, 26 de Março de 2019, 21h00 | Voltar à página anterior

Na sessão desta terça-feira (26), o vereador Maridé Gomes da Silva (PSC) apresentou ao plenário os projetos de lei nº 05 e 06/2019.

Ao colocar para apreciação parlamentar o Projeto de Lei n° 05/2019, o vereador solicitou a instituição e inclusão no calendário de eventos do município de Parauapebas a campanha de conscientização Fevereiro Roxo.

A campanha terá por finalidade esclarecer à população quanto à importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças alzheimer, fibromialgia e lúpus, bem como as problemáticas que acometem seus portadores e a divulgação dos sintomas, a fim de que aumentem os diagnósticos precoces dessas doenças.

A campanha deverá ser comemorada anualmente com reuniões, palestras, seminários e outros eventos que realizem atividades propícias a esclarecer à comunidade quanto às causas das respectivas doenças, tratamentos adequados e necessidades de apoio familiar e comunitário aos pacientes. E, ainda, promover a integração das pessoas portadoras das doenças e realizar eventos com vistas à troca de experiências e informações entre familiares, cuidadores e demais envolvidos com pessoas portadoras das doenças. Promover o intercâmbio de informações com a comunidade, visando soluções efetivas para as dificuldades das pessoas portadoras das doenças.

Conforme explicou o vereador, nos últimos anos alguns meses vêm sendo associados a cores. Começou com o Outubro Rosa, continuou com o Novembro Azul e, depois, vários outros surgiram. "As cores são símbolos de campanhas de conscientização sobre doenças. Isso porque a maioria dessas condições envolve doenças graves que podem ser tratadas mais facilmente quando identificadas em um estágio inicial", destacou Maridé Gomes.

A campanha do Fevereiro Roxo foi criada em 2014, na cidade de Uberlândia (MG), e estabelecido o mês da conscientização sobre lúpus, fibromialgia e alzheimer. O lema da campanha foi "Se não houver cura, que ao menos haja conforto", aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas.

O lúpus, a fibromialgia e a doença de alzheimer são três condições bem diferentes entre si, mas apresentam um ponto em comum: são crônicas e incuráveis. Portanto, todas devem ser identificadas nos estágios iniciais para que seus sintomas sejam controlados ou retardados.

Por isso, o Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização promovida para incentivar o diagnóstico precoce. O objetivo é permitir que os pacientes tenham maior qualidade de vida, mesmo convivendo com alguma dessas condições. Essa campanha é importante porque, além de dar visibilidade às doenças e a seus sintomas, incentiva aquelas pessoas que suspeitam de algum problema a procurarem por um diagnóstico.

Vereador Maridé Gomes (PSC)

Semana Municipal para Conscientização e Apoio aos Portadores da doença de Parkinson

Para a conscientização e apoio aos portadores da doença de parkinson no município, o vereador Maridé Gomes solicitou a instituição de uma semana municipal, com início no dia 4 de abril, Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson, encerrando-se em 11 de abril, Dia Internacional do Parkinson.

A semana municipal foi solicitada por meio do Projeto de Lei nº 06/2019. Na proposição, o parlamentar ressaltou que a semana tem a finalidade de esclarecer à população quanto à importância da identificação prematura dos sintomas e sinais da doença de parkinson. Além de ampliar o conhecimento sobre os problemas relacionados à doença, busca a conquista de apoio de toda a sociedade às iniciativas que visam melhorar as condições de vida de pessoas com a doença.

Encaminhamento

Os projetos de lei foram aprovados pelos parlamentares e serão encaminhados ao chefe do Executivo municipal, para sanção.

Sobre as doenças alzheimer, fibromialgia e lúpus

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus), segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é uma doença rara autoimune, ou seja, o sistema imunológico reage contra as células da própria pessoa, causando danos internos (rins, pulmões, coração, cérebro e articulações) ou somente na pele. Estima-se que 65 mil pessoas tenham a doença no Brasil. As principais vítimas são adultos jovens, entre 20 e 45 anos, um pouco mais frequente em pessoas mestiças e afrodescendentes. A doença atinge nove vezes mais mulheres que homens.

A fibromialgia trata-se de uma síndrome crônica que provoca dor generalizada e não tem causa definida, sendo uma das doenças reumatológicas mais frequentes. No Brasil, estima-se que 2,5% da população convivam com a doença, sendo que 90% dos afetados são mulheres. Outras agravantes da síndrome são depressão ou ansiedade, que atinge entre 30% e 50% dos pacientes. A maioria dos portadores é composta por mulheres entre 30 e 60 anos de idade, mas a síndrome pode surgir mais cedo, inclusive na infância e na adolescência.

A doença de alzheimer é uma enfermidade que, atualmente, não tem cura e se agrava ao longo do tempo. Ela se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença de alzheimer. No Brasil já são mais de 1,2 milhões de casos.

Essa campanha servirá de alerta tanto para prevenção das doenças quanto para abertura de debates sobre elas, conscientização e educação do público e troca de experiência entre as pessoas.

Sobre parkinson

Parkinson é uma doença neurológica crônica e progressiva, que está associada a uma diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor que atua no envio de mensagens para as partes do cérebro que controlam a coordenação e movimentos, sendo o tremor um dos sintomas mais evidentes, mas também pode atingir os músculos responsáveis pela fala e deglutição.

Atualmente não existe cura para o parkinson, justamente porque o cérebro não renova suas células. Também não existe nenhum teste específico para diagnosticar a doença e nenhuma maneira de prevenção. Porém, ela pode ser tratada não apenas combatendo seus sintomas, mas também retardando sua evolução. Existem medicamentos para amenizar os sintomas, ou dependendo do paciente, é indicada a cirurgia, todavia nenhuma delas representa cura da doença.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge 1% da população mundial acima de 65 anos. No Brasil, existem em média 200 mil parkinsonianos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Assim, separar oito dias no ano para conscientizar e dar apoio aos portadores de parkinson, através de debates, troca de experiências e palestras, pode até parecer pouco, mas é um passo importante para que pacientes, familiares, amigos e todos que convivem com os portadores dessa doença possam conhecer mais a cerca dela e saber que, apesar de difícil, é possível viver bem sendo portador da doença.

Texto: Josiane Quintino | Revisão: Waldyr Silva | Foto: Anderson Souza (AscomLeg)

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