Francisca Ciza sugere implantação de energia solar nas unidades básicas de saúde
A implantação de sistema de energia solar nas unidades básicas de saúde e demais órgãos ligados à saúde no município foi solicitada na sessão ordinária da última quinta-feira (7) pela vereadora Francisca Ciza (DEM).
A demanda por abastecimento de energético é crescente. Para suprir a necessidade de fornecimento, a energia solar se apresenta como alternativa inesgotável e de baixo custo de manutenção. Por isso, a vereadora apresentou ao plenário a Indicação nº 28/2019.
Na proposição, Francisca Ciza explicou que o sol é fonte de energia renovável e o seu aproveitamento, tanto como fonte de calor quanto de luz, é um dos meios de captação de energia mais promissores para o futuro.
Vereadora Francisca Ciza Pinheiro Martins (DEM)
A parlamentar destacou ainda que a energia solar é importante na preservação do meio ambiente, com muitas vantagens sobre outras fontes de energia, como o fato de não ser poluente. Como clínicas e hospitais precisam estar em funcionamento contínuo, a atividade ininterrupta é uma das principais razões pelas quais o consumo de eletricidade é tão elevado nesses empreendimentos.
“Investir em energia solar para clínicas e hospitais é diminuir a preocupação com os custos desses insumos vitais ao funcionamento dos estabelecimentos hospitalares”, destaca Francisca Ciza.
Neste sentido, as clínicas ou centros de saúde poderão reduzir enormemente os custos das tarifas da energia vinda da rede pública. Não obstante, o investimento em energia solar é um sólido apoio ao planejamento financeiro e à gestão ambiental do centro de saúde.
Vereadora Francisca Ciza apresentando a proposição durante a sessão ordinária.
Além disso, a gestão energética hospitalar pode ser uma operação delicada, uma vez que sustenta o funcionamento de máquinas que dão suporte à vida. “Hospitais e clínicas de saúde lidam diretamente com a vida de pessoas em situações delicadas. Muitas máquinas que permitem a manutenção da saúde e da vida dos pacientes são um centro de custo importante, tornando a gestão energética em hospitais um processo de tomada de decisões críticas. Por isso, a segurança energética em hospitais e clínicas é ainda mais crucial do que seria em outros empreendimentos”, ressaltou a vereadora.
A durabilidade das placas fotovoltaicas está entre 25 e 30 anos, com retorno de investimento previsto entre 3 e 8 anos, dependendo do projeto. “Considerando o horizonte de 30 anos de funcionamento das placas e de em torno de 15 dos inversores, fica evidente que a energia solar fotovoltaica é um investimento seguro de retorno garantido”, enfatiza Francisca Ciza.
O conceito de sustentabilidade e a consciência de preservação do meio ambiente estão amplamente divulgados e a sociedade abraçou a causa, sempre buscando implantar ações e mudança de hábitos, a fim de preservar nosso planeta.
"Trata-se de aproveitar o fato de estarmos localizados em uma área na qual o sol está presente em maior parte do ano, e mesmo em dias nublados é possível a gerarão desse tipo de energia. Teremos um custo financeiro inicial de implantação que é compensado em cerca de três anos. Além disso, é investir em conscientização da população em geral”, afirmou.
Por fim, a parlamentar pediu que o Poder Executivo encaminhasse à Câmara Municipal um projeto de lei versando sobre a implantação do sistema de geração de energia solar nas unidades básicas de saúde do município e em todas as unidades que compõem a Secretaria Municipal de Saúde, incluindo o Hospital Geral de Parauapebas (HGP), o Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a Policlínica.
Os vereadores aprovaram a indicação que será enviada à administração municipal para que se proceda à análise financeira para posterior implementação.
Texto: Josiane Quintino / Revisão: Waldyr Silva / Fotos: Anderson Souza / Ascomleg
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