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Vereadora Eliene pede à prefeitura ações para resguardar a saúde dos parauapebenses

Na sessão ordinária de terça-feira (16), a vereadora Eliene Soares (MDB) cobrou do Poder Executivo municipal equipamentos de saúde, como aparelho de ressonância magnética para realização de exames e eficiência no diagnóstico de doenças na rede pública municipal de saúde. 

  • Publicado: Segunda, 22 de Março de 2021, 13h20
  • Última atualização em Segunda, 22 de Março de 2021, 13h28

Eliene contou que usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) procuraram o gabinete dela se queixando de que não conseguem acesso ao exame de ressonância devido à indisponibilidade ou fila de espera quando encaminhados pela rede pública para realizar o procedimento na rede particular conveniada. 

Ao comentar essa situação, a legisladora ressaltou que quem tem doença tem pressa, e algumas condições de saúde não podem esperar. Aliado a isto, exames desta natureza, de alta complexidade, tem um custo elevado, o que torna ainda mais essencial o fornecimento desse exame por parte do poder público. 

“É urgente que a prefeitura adquira um aparelho de ressonância para diagnóstico de doenças graves e especializadas, com a utilidade de atender à população dependente do SUS. Assim, proporcionamos aos cidadãos do município suporte ao tratamento de seus problemas de saúde”, assegurou a vereadora. 

Atualmente, Parauapebas não possui aparelho próprio e, por isso, a administração municipal tem que contratar serviço de clínicas particulares para a realização do exame, o que onera os cofres públicos, eleva os gastos com saúde e limita o número de pacientes atendidos.

Como o exame de ressonância magnética é amplamente indicado na análise de doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas e ortopédicas, Eliene Soares apresentou o pedido oficialmente ao plenário na Indicação nº 44/2021, requerendo do Poder Executivo a urgente aquisição de um aparelho de ressonância.

 Vereadora Eliene Soares

Água na VS-10 

Outra demanda da comunidade que recebeu a atenção da vereadora foi a necessidade de implantação de uma caixa d'água para garantir abastecimento de água potável dos cerca de 40 mil habitantes residentes no Complexo VS-10.  

Para solicitar o abastecimento ao complexo para a prefeitura, a legisladora apresentou ao parlamento a Indicação nº 46/2021, em que explicou que o Complexo VS-10 é formado por dez bairros e abriga mais de 40 mil habitantes, mas poucas destas pessoas têm acesso a água encanada.

“Diversos moradores do bairro vieram ao meu gabinete para que eu, na condição de representante do povo, intercedesse junto ao Poder Executivo no sentido de mobilizar a implantação de uma caixa d´água e poços artesianos na VS-10, a fim de ampliar e universalizar o acesso à água potável, porque nem todos possuem condições de cavar poço para abastecimento próprio”, contou Eliene Soares. 

Reforma de prédio da educação 

Na ocasião, a vereadora também apresentou a Indicação nº 109/2021, que solicitava ao prefeito Darci Lermen a reforma do prédio próprio onde atualmente funcionam os setores de informática e de documentação da Secretaria Municipal de Educação (Semed). 

A Informática Técnica e o Departamento de Inspeção e Documentação Escolar (Dide) estão localizados na Rua C nº 610, Bairro Cidade Nova, sendo que o setor de informática atende a todas as 74 escolas da rede municipal, uma vez que é o responsável pela manutenção de equipamentos tecnológicos e de rede, recarga de cartuchos e toners. Em 2020, mesmo em meio à pandemia, o setor realizou cerca de 2.300 atendimentos.  

Já o Dide é responsável pela sistematização da documentação dos 48 mil estudantes da rede pública municipal, além de contar com acervo físico que remonta os primórdios da fundação de Parauapebas. O departamento tem um dos acervos mais valiosos do município, já que conta, por meio de boletins, históricos e notas, a vida escolar de todos aqueles que já se sentaram em banco de escola na “capital do minério". 

Acontece, porém, que o prédio próprio onde a Informática Técnica e o Dide se instalam está com problemas estruturais. Inúmeras goteiras, mofo dentro das salas, gesso danificado e prestes a cair, falta de ventilação, entre outros defeitos expõem os 23 trabalhadores, entre próprios e terceirizados, a condições insalubres e, por conseguinte, a doenças, sobretudo no período chuvoso, quando a umidade favorece a proliferação de fungos e germes. Por isso, a reforma do prédio deve ser realizada com urgência. 

Votação 

As indicações foram debatidas e votadas também na sessão ordinária de terça-feira (16). Diante da relevância dos pedidos, os vereadores aprovaram as proposições que serão enviadas ao Poder Executivo, que deverá analisar a viabilidade financeira de execução das demandas apresentadas e aprovadas.

Texto: Josiane Quintino / Revisão: Waldyr Silva (AscomLeg 2021)

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