Realização de coleta seletiva de lixo eletrônico é proposta por vereadora Kelen

A vereadora relata na proposição que a cada ano no Brasil são jogados no lixo milhões de toneladas de equipamentos eletrônicos, e manifesta preocupação com os danos que isso pode causar às pessoas e ao meio ambiente.

“Na composição do lixo eletrônico há diversos materiais de alta contaminação, tais como metais pesados que não podem ser misturados ao lixo comum, de forma nenhuma, já que pode acarretar uma enorme quantidade de pessoas contaminadas, ou do solo e da água nos aterros sanitários”, alertou Kelen Adriana, sugerindo a adoção de ações e políticas para que o poder público possa conscientizar a população.

Segundo ainda a vereadora, a prefeitura tem como unir forças com a sociedade para resolver o problema do descarte impróprio, fornecendo urnas apropriadas para coleta de celulares, pilhas, baterias, placas eletrônicas e similares; e telefone para onde as pessoas que desejam descartar seu lixo eletrônico possam ligar para solicitar a busca desse tipo de resíduo.

No entendimento da parlamentar, essas ações podem evitar casos como o desastre radioativo que aconteceu em Goiânia (GO) em 1987, com elemento químico Césio-137, que contaminou centenas de pessoas.

A Indicação n° 220/2019 foi aprovada na sessão da Câmara Municipal de Parauapebas realizada na última terça-feira (25) e será enviada para o prefeito e ao secretário municipal de Urbanismo, Edmar Lima.

Texto: Nayara Cristina / Revisão: Waldyr Silva / Fotos: Kleiber de Souza / Ascomleg