Vereadora solicita criação de equipe de gestão energética
A Gestão Energética Municipal (GEM) terá a função de planejar e organizar as diferentes atividades do uso da energia elétrica administradas pela prefeitura. Na Indicação nº 06/2016, apresentada na sessão ordinária desta terça-feira, 1º de março, a vereadora Eliene Soares (PT) sugeriu a criação do projeto de lei que estabelece o serviço.
A transferência de serviços públicos para o município requer novas modalidades de gestão que viabilizem a implementação e a manutenção destes serviços, tais como a parceria entre estado e empresa.
“Por um lado, as empresas de energia, privatizadas ou públicas, passam a atuar voltadas para o mercado com um caráter mais empresarial. De outro lado, os municípios passam a ter maior autonomia, assumindo novas funções e responsabilidade. O foco da relação entre os municípios e as empresas passou a ser comercial, exigindo, assim, uma gestão de controle eficiente do consumo e dos gastos de energia, fundamental para a conquista de uma maior autonomia em relação à gestão de seus recursos”, destacou Eliene Soares.
A Rede Celpa repassa mensalmente para a prefeitura recursos arrecadados da população que paga a conta de luz referente às taxas de iluminação. “O que se observa hoje é uma falta de planejamento e gestão destes recursos, ocasionando uma prestação de serviços deficitária para essa mesma população que paga suas taxas, principalmente deixando várias ruas no escuro”, explicou a parlamentar.
A equipe de Gestão Energética Municipal é um instrumento voltado para o administrador municipal que busca planejar e organizar as diferentes atividades no uso da energia elétrica pela prefeitura, identificando áreas com potencial de melhoria da eficiência do consumo sem a perda da qualidade do serviço ofertado, elaborando um planejamento com projetos definidos e permitindo a priorização destes projetos para sua implementação.
Dentre os principais objetivos desta esquipe de gestão estão a redução do preço da energia elétrica e a capacitação municipal para negociar com as concessionárias de energia, garantindo, assim, a autonomia municipal. Ainda, a introdução de sistemas e equipamentos mais eficientes que contribuam para melhoria da qualidade ambiental. (Josiane Quintino / AscomLeg)
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