Miquinha solicita obras de saneamento básico e acessibilidade

Miquinha durante leitura das proposições

Saneamento básico
As obras de saneamento foram solicitadas por meio da Indicação n° 413/2021, na qual o vereador relata que os bairros Rio Verde e Da Paz são os mais antigos de Parauapebas, e por terem sido habitados em uma época em que o saneamento não fazia parte da construção das cidades, não possuem rede de esgoto, sendo os dejetos de muitas casas, lançados no meio da rua.

Miquinha relata que inúmeros problemas são causados pelo esgoto jogado a céu aberto, entre eles, doenças como leptospirose e dengue, além da contaminação do solo e dos rios da cidade. Enfatiza também, que esses prejuízos afetam não só os moradores dos bairros sem saneamento, mas de toda cidade.

“Grande parte das substâncias tóxicas que estão concentradas nos esgotos a céu aberto são voláteis e evaporam levando o ‘problema’ para uma área muito maior. Veja só: todos os anos, no início do ano, nossa cidade sofre com as enchentes. Não há escolha, você pode estar na parte com ou sem saneamento da cidade, você será atingido por esse verdadeiro inimigo invisível”, destacou o parlamentar.

Miquinha ressaltou ainda que a saúde e o saneamento básico estão diretamente ligados, investir em um, afeta proporcionalmente os gastos com o outro. Na opinião do vereador, a questão impacta também na área econômica.

“Além do agravamento da saúde pública, o esgoto lançado na rua causa mal cheiro e torna o espaço pouco convidativo a visitação. E, isso se torna mais grave e aparente nas ruas do Comércio, Sol Poente e Rio de Janeiro, que concentram um grande número de lojas, e são a única fonte de renda de centenas de empresários e funcionários. Sendo necessário que esse espaço se torne convidativo e agradável gerando mais renda aos comerciantes, funcionários e a população em geral”, relatou.

Acessibilidade
Já a construção de rampas de acessibilidade no Residencial Alto Bonito foi pedida por Miquinha na Indicação n° 437/2021.

De acordo com o vereador, o conjunto habitacional, que é formado por prédios, não possui rampas para que as pessoas possam sair do local ou se locomover por ele. Existem apenas escadarias e ruas para entrada e saída de veículos e pessoas, o que dificulta a vida de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

“Permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam se locomover sem barreiras é uma forma de garantir a cidadania e a inclusão delas no meio social, possibilitando assim, a liberdade de locomoção, um direito básico que é garantido pela Constituição Brasileira”, destacou.

Miquinha pediu a construção de rampas com urgência, principalmente nos acessos ao Bloco 18, onde reside a adolescente Júlia de Jesus, de 15 anos, que é cadeirante e está enfrentando grandes problemas para entrar e sair de sua residência. Pois próximo a seu apartamento não existe nenhuma rampa de acesso que permita o seu deslocamento do local.

Aprovação
As duas indicações de Miquinha foram aprovadas por unanimidade e serão encaminhadas para análise do prefeito Darci Lermen e secretários responsáveis.

Texto: Nayara Cristina / Foto: Felipe Borges (AscomLeg 2021)